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Isso não só reforça o estigma sobre o assunto, como também atrapalha o cuidado de quem realmente precisa de ajuda.
Neste webinar, o professor da Dupla Pós PUC Campinas + PUCPR, o Dr. André Moreno, desconstrói algumas das afirmações mais equivocadas sobre o transtorno.
Ele explica, por exemplo, por que a ansiedade não pode ser tratada como um problema simples, por que focar apenas nos sintomas pode ser um erro e como a tentativa de “controlar” a ansiedade muitas vezes piora o quadro.
Mais do que desmentir, o especialista propõe um novo olhar sobre o tema com base em evidências científicas, além de citar práticas terapêuticas reconhecidas — e recomendadas —, como a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental).
- As principais mentiras ainda que ainda são ditas sobre a ansiedade;
- Os impactos dessas ideias no tratamento e no diagnóstico;
- Explicações claras sobre como a ansiedade realmente funciona;
- Reflexões sobre emoções, gatilhos e sintomas complexos;
- O olhar clínico e acadêmico de um especialista na área.
Assista agora e entenda por que desmistificar a ansiedade é um passo essencial para promover um cuidado mais consciente, humano e efetivo.

Tire suas dúvidas
Quais são os principais mitos sobre ansiedade?
Um dos mais comuns é a crença de que a ansiedade é apenas uma fase passageira, causada por estresse ou nervosismo do dia a dia. Essa visão simplifica uma condição que, em sua forma clínica, compromete o bem-estar físico, emocional e social.
Outro equívoco recorrente é a ideia de que a ansiedade pode ser controlada apenas com força de vontade.
Essa afirmação desconsidera os impactos cognitivos, comportamentais e fisiológicos dos transtornos de ansiedade, que muitas vezes exigem acompanhamento profissional e, em alguns casos, medicação.
Também é comum ouvir que a ansiedade não tem cura.
Embora seja uma condição que pode se manifestar em diferentes intensidades ao longo da vida, existem intervenções eficazes que ajudam a reduzir os sintomas e a melhorar significativamente a qualidade de vida.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais indicadas para esse fim.
Ansiedade é uma doença, uma emoção ou um sentimento?
Sentir-se ansioso diante de situações novas, perigosas ou incertas faz parte do sistema de sobrevivência. Por outro lado, há quem diga que ansiedade é um sentimento, já que pode ser percebida de forma subjetiva, como inquietação, tensão ou medo.
O problema surge quando essas definições são usadas para minimizar a condição.
Embora a ansiedade possa, sim, ser uma emoção ou um sentimento, também é verdade que ansiedade é uma doença quando se transforma em algo recorrente, incapacitante e que compromete o bem-estar físico e mental.
Nesse caso, ela passa a ser classificada como transtorno de ansiedade, com diagnóstico clínico e necessidade de tratamento.
Vale lembrar que, em muitos casos, a ansiedade é genética e isso significa que há uma predisposição biológica para o transtorno. Ainda assim, fatores ambientais e psicológicos também influenciam no seu desenvolvimento.
Costocondrite é ansiedade?
A costocondrite é uma inflamação na junção das costelas com o osso esterno que causa dor torácica localizada e, por isso, pode ser confundida com sintomas de ansiedade — especialmente em crises de pânico. Mas são condições distintas.
A ansiedade pode causar sintomas físicos intensos, como aperto no peito, dificuldade para respirar e sensação de formigamento.
Isso pode levar à confusão com problemas cardíacos, pulmonares ou musculares, como a própria costocondrite. No entanto, é fundamental fazer o diagnóstico com auxílio médico para que a pessoa não fique sem tratar o que realmente tem.
O ideal é investigar as duas possibilidades: causas físicas e emocionais. Só depois disso o tratamento adequado será definido e ele pode incluir psicoterapia, exercícios respiratórios e manejo do estresse, caso a origem for emocional.
Ansiedade na adolescência é normal?
Mudanças hormonais, questões de identidade, pressão escolar e conflitos familiares fazem parte desse período da vida e podem gerar tensão emocional.
Nem toda ansiedade nessa fase, porém, deve ser considerada como “normal”. Quando os sintomas são intensos, persistentes e afetam o rendimento escolar, a convivência social ou a autoestima do adolescente, pode se tratar de um transtorno.
O problema é que muitos adultos ignoram esses sinais ao achar que são apenas “dramas da idade” — o que atrasa o diagnóstico e os cuidados necessários.
Ficar atento a padrões de evitação, irritabilidade constante, insônia, crises de choro ou de pânico é muito importante nesse período.
A adolescência é uma fase vulnerável, mas também é um ótimo momento para desenvolver ferramentas de autoconhecimento e buscar ajuda quando necessário.
Chá de alecrim é bom para ansiedade?
De fato, o alecrim tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e pode ajudar no relaxamento leve. Os seus efeitos, no entanto, são bastante limitados quando comparados às abordagens reconhecidas para o tratamento de transtornos de ansiedade.
Tomar chá de alecrim pode funcionar como um ritual de autocuidado, como um momento de pausa.
Isso pode contribuir com a sensação de bem-estar, mas não substitui intervenções estruturadas como a psicoterapia, o uso de medicação — quando for estritamente necessário — ou a reestruturação de hábitos.
Acreditar que só o chá resolverá o problema pode atrasar o início do tratamento adequado. O ponto central é entender que a ansiedade enquanto transtorno exige abordagem multidisciplinar.
O chá pode ser parte de uma rotina mais saudável, mas nunca o único recurso. Com informação de qualidade e apoio profissional, é possível lidar com a ansiedade de maneira muito mais eficaz e segura.
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