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Entrevista Motivacional no
Cuidado da Saúde
Como aplicar a EM para ajudar pacientes a mudarem comportamentos
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Promovendo Mudanças de Comportamento na Saúde
A Entrevista Motivacional (EM) é uma abordagem clínica desenvolvida para auxiliar pacientes a encontrar motivação interna para mudanças de comportamento relacionadas à saúde.
Num contexto em que algumas doenças crônicas estão frequentemente ligadas a hábitos de vida, a EM se destaca como uma ferramenta eficaz.
Ela se baseia em princípios como colaboração, evocação e respeito à autonomia, incentivando o paciente a refletir sobre suas próprias razões para mudar.
Com respaldo científico, a entrevista motivacional tem sido aplicada com sucesso em diversas áreas da saúde, melhorando a adesão a tratamentos e promovendo escolhas mais saudáveis.
O capítulo 1 do livro
Entrevista Motivacional no Cuidado da Saúde explica os princípios e a relevância da EM.
Fazendo essa leitura, você vai:
- Entender o que é a EM e como ela se difere de abordagens tradicionais de aconselhamento;
- Aprender quais são os três pilares da EM e como aplicá-los na prática clínica;
- Descobrir estratégias para lidar com a resistência do paciente e ajudá-lo a encontrar a motivação interna para mudar;
- Conhecer casos reais e estudos que comprovam a eficácia da EM em diversas áreas da saúde;
- Adquirir insights para transformar consultas em diálogos produtivos, melhorando a adesão a tratamentos.
Faça download do capítulo e comece a aplicar a EM na sua prática profissional!

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1. O que é a entrevista motivacional?
A entrevista motivacional (EM) é uma abordagem colaborativa e centrada no paciente, desenvolvida para ajudar indivíduos a superar a ambivalência e encontrar motivação interna para mudanças de comportamento.
Criada inicialmente para tratar dependência de álcool, a EM expandiu-se para diversas áreas da saúde, como nutrição, psicologia e medicina.
Seus princípios fundamentais incluem colaboração (trabalho em parceria com o paciente), evocação (explorar as próprias razões do paciente para mudar) e respeito à autonomia (reconhecer que a decisão final é do paciente).
Diferente de métodos diretivos, a EM evita confrontos e argumentações, usando técnicas como escuta ativa e perguntas abertas para guiar o paciente na reflexão sobre seus objetivos.
Estudos mostram sua eficácia em melhorar adesão a tratamentos e promover hábitos saudáveis, tornando-a uma ferramenta valiosa para profissionais da saúde.
2. Como a EM se relaciona com a nutrição?
A entrevista motivacional é amplamente aplicada na nutrição para ajudar pacientes a adotarem hábitos alimentares mais saudáveis, como controle de peso, redução de açúcar ou aumento do consumo de vegetais.
Muitas pessoas enfrentam ambivalência em relação à mudança de dieta (sabem o que é ideal, mas relutam em abandonar prazeres imediatos), e a EM aborda essa resistência de forma não confrontadora, explorando as motivações pessoais do paciente (como saúde, energia ou autoestima) e incentivando-o a verbalizar seus próprios argumentos para a mudança.
Por exemplo, um nutricionista pode usar perguntas como: "O que você acha que ganharia ao reduzir refrigerantes?" Isso torna o processo mais engajador e sustentável.
A EM também é útil em casos de transtornos alimentares, pois respeita a autonomia do paciente, reduzindo a sensação de imposição e aumentando a adesão a planos alimentares.
3. Como a entrevista motivacional se relaciona com a TCC?
A entrevista motivacional complementa a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ao abordar a resistência e a falta de motivação, comuns em processos terapêuticos.
Enquanto a TCC foca em identificar e modificar pensamentos e comportamentos disfuncionais, a EM atua na fase prévia: preparando o paciente para a mudança.
Por exemplo, um paciente com depressão pode reconhecer a necessidade de atividade física (TCC), mas sentir-se desmotivado. A EM ajudaria a explorar seus valores pessoais ("Por que ser mais ativo é importante para você?"), fortalecendo seu compromisso.
Técnicas como reflexão seletiva e resumo são usadas para alinhar objetivos terapêuticos às motivações intrínsecas do paciente. Essa integração é especialmente útil em casos de vícios, ansiedade e procrastinação, onde a ambivalência é um obstáculo.
Assim, a EM potencializa a eficácia da TCC, criando uma base motivacional sólida para intervenções cognitivas e comportamentais.
4. Posso usar a EM com pacientes autistas e com TDAH?
Sim, a Entrevista Motivacional pode ser adaptada para pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), desde que sejam consideradas suas particularidades.
Para indivíduos com TEA, é importante usar linguagem clara e concreta, evitar abstrações e conectar as mudanças desejadas aos seus interesses específicos, como rotinas ou temas de hiperfoco. A EM pode ajudar na adesão a terapias e na transição entre atividades.
No caso do TDAH, a técnica é útil para trabalhar a motivação e a autorregulação, explorando recompensas imediatas e estratégias práticas que o próprio paciente identifica como eficazes. A abordagem deve ser dinâmica, com metas realistas e validação constante das dificuldades, reduzindo a frustração e fortalecendo a autoconfiança.
Com adaptações, a EM pode ser uma ferramenta valiosa para promover mudanças comportamentais nesses grupos.
5. A EM pode ser usada para ajudar pacientes idosos?
A Entrevista Motivacional (EM) é especialmente eficaz com pacientes idosos, pois respeita sua autonomia e experiência de vida, fatores cruciais nessa fase.
Muitos idosos enfrentam resistência a mudanças, seja por hábitos consolidados ou por receios relacionados à saúde. A EM ajuda a explorar suas motivações pessoais, como manter a independência, melhorar a qualidade de vida ou participar de atividades significativas.
Por exemplo, um idoso relutante a aderir a exercícios físicos pode ser guiado a refletir sobre como a mobilidade impacta sua capacidade de passear com netos. A escuta empática e o respeito ao ritmo do paciente são essenciais, evitando imposições.
A EM também é útil para adesão a medicamentos e tratamentos, tornando-se uma abordagem gentil e eficaz para promover saúde e bem-estar na terceira idade.
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